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quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Lula sanciona lei que estabelece política de mudanças climáticas

Lula sanciona lei que estabelece política de mudanças climáticas: "BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou ontem a lei que estabelece a Política Nacional de Mudanças Climáticas. Conforme negociações acertadas com os ministros do Meio Ambiente, Carlos Minc, e de Minas e Energia, Edison Lobão, a proposta aprovada pelo Congresso teve três vetos.

Anteontem, após reunião com o Lula, Minc informou que um dos pontos que seriam vetados era o que trata da proibição do contingenciamento de recursos destinados a ações voltadas ao enfrentamento das mudanças climáticas. Segundo ele, o veto ocorreu por motivos técnicos, já que a lei não pode dispor sobre o bloqueio de verbas orçamentários.

Também foram vetados, a pedido do Ministério de Minas e Energia, os itens que tratam da substituição do uso de fontes energéticas que usam combustíveis fósseis.

A lei que estabelece a Política Nacional de Mudanças Climáticas mantém a meta de redução das emissões nacionais de gases de efeito estufa entre 36,1% e 38,9% até 2020.

Segundo Minc, no início de 2010, devem ser realizadas reuniões com governos estaduais e municipais, acadêmicos e empresários de áreas como construção civil, mineração, agropecuária, indústria de bens de consumo, de serviços de saúde e de transporte público para discutir as metas que constarão no decreto presidencial que definirá as metas de redução de gases poluentes de cada setor".

..:: Fonte: Valor Online

domingo, 27 de dezembro de 2009

COP15: sucesso ou fracasso? - Planeta Sustentável

COP15: sucesso ou fracasso? - Planeta Sustentável: "* Caco de Paula, publisher, e Matthew Shirts, coordenador do Planeta Sustentável

O mundo não será o mesmo depois da COP15. Haverá, é claro, muito para se fazer ainda. Mas há também notícias positivas. A primeira delas é que o mundo todo tomou consciência do problema. A segunda é que os Estados Unidos e a China, os dois maiores emissores de gases de efeito estufa (GEE), concordaram em participar do acordo pela primeira vez, com metas. É um avanço significativo. Dá um claro sinal às empresas daqueles países – e do mundo -- de que o aquecimento deixa de ser uma preocupação ambiental movida por altruísmo e se firma como questão geopolítica e estratégica.

O papel do Brasil merece destaque. O país, que até pouco, mostrasse pouco entusiasmo pela questão pode ser considerado hoje um dos lideres mundiais no que tange ao aquecimento global. Ficou claro, ainda, que o debate sobre o assunto vai estar no centro da próxima campanha para presidente no nosso país. Os três pré-candidatos - José Serra, Dilma Rousseff e Marina Silva - estiveram atuantes no COP15. E a questão do aquecimento esteve, pelo menos durante a conferência, no centro da grande imprensa brasileira, com direito a manchetes nas primeiras páginas dos jornais e revistas.

Saímos de Copenhague com outra certeza, a de que o aquecimento global não será resolvido apenas pelos governos. A tarefa é gigantesca. Todos nós: empresas, mídia, indivíduos e governo precisamos contribuir e muito. Trata-se de uma questão de solidariedade para com as novas gerações. E também de uma importante questão econômica. A luta continua. Vamos trabalhar para, em 2010, darmos outro passo, ainda maior. A questão veio para ficar. A humanidade precisa resolvê-la para poder caminhar tranqüila."

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Parada de Natal

Caros amigos, clientes e leitores!

Gostaria de agradecer pela intensa participação de todos e pelo constante incentivo a nosso trabalho.

Escrevo para comunicar a pausa que faremos até o dia 27/12. Na próxima segunda-feira voltamos para atualizar nosso sistema de comunicação e também para iniciar o fechamento deste ano, que foi maravilhoso!

Espero que todos tenham empreendido e colhido resultados como os nossos. 2009 foi demais! E 2010 será ainda melhor!

Estejam por perto! Até semana que vem!

Um forte abraço!
Sucesso sempre,
Aristides Faria

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Do Rich Nations Owe Poor Ones a Climate Debt? - COP15: Climate-Change Conference - TIME

"In two decades of climate change negotiations, a deep divide has remained between wealthy nations and developing ones, each side insisting the other move first to lower carbon emissions and curb the effects of global warming.

But this year there was an uncommon optimism, in the days preceding the U.N. climate change summit in Copenhagen, that the rift could someday be bridged. President Barack Obama's delegation announced it would bring reliable carbon emissions targets to the negotiating table — an about-face from past U.S. climate envoys, who have always played the spoiler role at the annual summit — opening the door for major developing nations, such as China and India, to bring their own pledges to Copenhagen as well."

..:: Full article: Do Rich Nations Owe Poor Ones a Climate Debt? - COP15: Climate-Change Conference - TIME

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

:: BLOG PRESS - O blog do B2B ::

:: BLOG PRESS - O blog do B2B ::: "Muitos empresários se questionam se devem ou não participar de feiras, salões e exposições de negócios. Antônio Siqueira lista em seu livro 'Marketing Empresarial, Industrial e de Serviços' alguns motivos que justificam a presença neste tipo de evento:
• Promover contatos promissores com fornecedores, fabricantes e prestadores de serviços industriais
• Descobrir novidades
• Observar a concorrência
• É um modo de afirmação da identidade da empresa
• Oportunidade para vendas
• Oportunidade para um técnico ou vendedor ficar conhecido na profissão, perante os poderes públicos e ao setor de negócios
O autor ainda ressalta que, segundo a Federação Francesa de Salões Especializados, os negócios resultantes da participação em feiras industriais atingem mais de 10% do total de vendas de uma empresa.

..:: Fonte: SIQUEIRA, Antonio Carlos Barroso de. Marketing Empresarial, Industrial e de Serviços. São Paulo: Saraiva, 2005"

Folha Online - Turismo - Antártida ganhará novas regras para navios turísticos - 09/12/2009

Folha Online - Turismo - Antártida ganhará novas regras para navios turísticos - 09/12/2009: "da France Presse, em Wellington

A Nova Zelândia considera necessário impor novas regras aos navios turísticos que visitam a Antártida para prevenir um desastre na região mais remota do mundo, afirmou o ministro das Relações Exteriores, Murray McCully.
'Estou muito preocupado porque, a não ser que tomemos medidas, teremos um grave dano marítimo por causa dos navios turísticos na Antártida, e enfrentaremos um desastre humanitário e meio ambiental', afirmou McCully.

Wellington recebe a partir desta quarta-feira uma reunião de três dias de 80 especialistas dos 47 países integrantes do Tratado Antártico, que debaterão novas regras para os barcos turísticos que visitam a região.
McCully afirmou na reunião que quatro embarcações encalharam nos últimos três anos e lembrou que 154 pessoas tiveram de ser resgatadas por um navio depois que o Explorer canadense afundou, após um choque contra um iceberg, em 2007.

'Tivemos sorte. Não perdemos ninguém naquele incidente, mas o fato de não termos consequências mais graves se deve mais à boa sorte que a uma boa gestão', afirmou o chanceler.

O número de visitantes anuais em barcos turísticos quadruplicou nos últimos 15 anos, chegando a 46 mil.

O encontro deve resultar em recomendações sobre o tipo de embarcações que podem ser usados em águas antárticas. Também deve se pronunciar sobre questões ambientais, assim como sobre a possibilidade de proibir o uso de combustível pesado."

ultimoinstante: notícias - Brasil precisa de políticas públicas integradas, diz Pochmann

ultimoinstante: notícias - Brasil precisa de políticas públicas integradas, diz Pochmann: "De acordo com Pochmann, tanto na estrutura federal como estadual e municipal, se trabalha na forma de “caixinhas”, o que significar dizer que a lógica usada é a setorial.

O Brasil precisa mudar a cultura de trabalhar de forma setorizada para tornar as políticas públicas sociais de forma articuladas e integradas, afirmou o presidente do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea), Marcio Pochmann, ao participar hoje do Seminário Internacional Sistemas de Proteção Social: Desafios no Contexto Latino-Americano.

De acordo com Pochmann, tanto na estrutura federal como estadual e municipal, se trabalha na forma de “caixinhas”, o que significar dizer que a lógica usada é a setorial.
“A educação se volta para problemas da ignorância, problemas da educação que temos hoje, a saúde a mesma coisa. Nós não temos uma ação totalizante que olha o indivíduo no todo do seu problema. Alguém que está desempregado não está só desempregado porque não tem qualificação. Ele pode estar desempregado porque é um dependente químico e, nesse sentido, ele precisaria de ação combinada com a qualificação”, explicou.
Pochmann disse, ainda, que é preciso formar quadros nas universidades que tenham uma formação totalizante e não setorial, como é feito hoje. Segundo o presidente do Ipea, o Brasil tem uma rede de proteção social comparada à de países desenvolvidos, mas precisa avançar na integração as políticas. “A possibilidade de convergirmos as diferentes estruturas de cunho social em ações mais articuladas é um desafio desse século e que não se pode perder porque precisamos fazer mais com os recursos existentes hoje”, afirmou. (Agência Brasil)"

Changements climatiques : le grand tournant - Les blogs du Diplo

"Organisée par la Convention-cadre des Nations unies sur les changements climatiques (CCNUCC), la conférence de Copenhague (7-18 décembre 2009) regroupe les 193 nations membres, plus d’une soixantaine de chefs d’Etat et nombre d’institutions internationales et d’organisations non gouvernementales qui tenteront de trouver un accord et de nouveaux objectifs pour poursuivre les efforts (modestes) engagés en 1997 lors de la création du Protocole de Kyoto. Ratifié par 175 pays (tous sauf les Etats-Unis…), il viendra à expiration en 2012. Les participants auront deux semaines pour s’entendre sur un nouveau chiffre de réduction pour les émissions de gaz à effet de serre, et surtout sur la répartition des efforts entre les pays riches et les pays pauvres.

Le président des Etats-Unis, M. Barack Obama, qui sera de la fête, a annoncé fin novembre, à la surprise générale, des objectifs chiffrés: une réduction de 17% des émissions de gaz à effet de serre d’ici 2020 par rapport au niveau de 2005. Cette annonce a déjà été jugée insuffisante par les mouvements écologistes qui ont demandé aux Etats-Unis de faire plus d’efforts. En réponse, Washington s’est dit prêt à s’engager sur 30% de réduction en 2025 et 42% en 2030. Quasi simultanément, Pékin dévoilait ses propres chiffres: une réduction de 40% à 45% de son « intensité carbonique » (émissions polluantes par unité de PIB) d’ici 2020 par rapport à 2005, soit un objectif beaucoup plus ambitieux. Par ailleurs, l’Union européenne s’est engagée sur une réduction de 20% et s’est dit prête à aller jusqu’à 30%.

Les scientifiques, par la voix du Groupe d’experts intergouvernemental sur l’évolution du climat (GIEC), estiment qu’une réduction de 25 à 40% d’ici 2020 par rapport au niveau de 2005 est indispensable pour contenir l’élévation de la température à moins de 2 degrés, chiffre au delà duquel les dérèglements climatiques vont s’aggraver de manière irréversible."

..:: Article complet: Changements climatiques : le grand tournant - Les blogs du Diplo

Câmara dos Deputados aprova texto base do projeto de royalties do pré-sal - 09/12/2009 - UOL Notícias - Política

Câmara dos Deputados aprova texto base do projeto de royalties do pré-sal - 09/12/2009 - UOL Notícias - Política: "A Câmara dos Deputados aprovou na noite desta quarta-feira (9) o texto base do projeto que cria o regime de partilha para a exploração do petróleo do pré-sal. A sessão foi encerrada por volta das 23h45 e a votação dos destaques, que podem mudar o texto final, foi adiada para a semana que vem.

Como a votação foi simbólica e não nominal, vários deputados contrários ao texto declararam os seus votos em plenário. Deputados da base aliada comemoraram a aprovação.

O substitutivo do relator Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) estabelece que os Estados produtores ficarão com 26,25% dos royalties e os municípios produtores com 18%. Os municípios afetados por operações de embarque e desembarque receberão 5%. A União ficará com 20%, os municípios não produtores com 8,75% e os Estados não produtores com 22%.

Apesar da discordância da equipe econômica do governo federal, Alves retirou do texto parte da participação especial devida à União e distribuiu a Estados e municípios não produtores.

A participação especial corresponde a cerca de 2/3 dos recursos conseguidos com o pagamento das indenizações pela exploração do petróleo e não existirá nos futuros contratos de partilha.

A União, que hoje recebe 50%, passará a ter direito a 35% da participação. Os 15% serão repassados aos Estados e municípios não produtores, sendo 10% para os Estados e 5% para os municípios. Os Estados produtores continuarão recebendo 40% e os municípios 10%.

A ideia do relator é destinar mais recursos aos Estados e municípios não produtores já nos próximos anos, por meio da participação especial, pois os recursos dos contratos futuros de exploração do pré-sal somente serão gerados daqui a cerca de oito anos."

China minimiza divergências entre países em desenvolvimento sobre o aquecimento - 10/12/2009 - AFP - Internacional

China minimiza divergências entre países em desenvolvimento sobre o aquecimento - 10/12/2009 - AFP - Internacional: "PEQUIM, 10 dez 2009 (AFP) - A China negou nesta quinta-feira que existam divergências entre os países em desenvolvimento que participam na Conferência de Copenhague sobre o aquecimento global, depois que Tuvalu sugeriu a adoção de metas vinculantes de emissões das grandes nações emergentes.

'Qualquer pretensão de pedir que os países em desenvolvimento assumam obrigações forçosas é imcompatível com o consenso já alcançado pela comunidade internacional', afirmou Duan Jielong, alto funcionário do ministério das Relações Exteriores.

'Neste assunto, os países em desenvolvimento compartilham amplamente este ponto de vista', acrescentou.

Tuvalu, um pequeno arquipélago de nove atóis de coral e 11.000 habitantes no Pacífico Sul, surpreendeu ao pedir na quarta-feira em Copenhague que grandes nações emergentes como Brasíl, China e Índia aceitem compromissos vinculantes no futuro acordo contra o aquecimento global, que deve substituir o Protocolo de Kioto.

O Protocolo afirma que os países em desenvolvimento estão isentos de assumir metas vinculantes de redução das emissões de gás carbônico.

Segundo Taukiei Kitara, o delegado de Tuvalu em Copenhague, o pedido de seu país foi apoiado por outros pequenos Estados insulares particularmente ameaçados pelo aquecimento global, pelo grupo de Países Menos Avançados (PMA) e pela Costa Rica. Mas foi rejeitado por Brasil, China, Índia e Arábia Saudita.

A proposta de Tuvalu evidenciou pela primeira vez a existência de discrepâncias no G77, uma coalizão de quase 130 países em desenvolvimento."

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Copenhagen: Focus on the (Carbon) Negative

Even if the climate-change confab results in aggressive industrial-carbon reduction targets, achieving them won't reduce atmospheric carbon dioxide enough.

Posted by: Nicholas Moore Eisenberger and David Gottesman - Business Week

There are plenty of reasons to be disappointed with the Copenhagen climate talks that start today: the meeting will not result in a binding agreement, the timeframe for such an agreement is potentially years away, and of course, neither the US nor China has committed to binding reductions. While all this is certainly disappointing, the problem with the talks is actually much more serious. Even if the meeting did result in aggressive, binding reduction targets, achieving those reductions won't reduce atmospheric CO2 enough to prevent catastrophic climate change.

The real reason to be negative: we can't get there from here. (At least, not on the route we're taking.)

The Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC) recommends greenhouse-gas reductions of 50% to 85% below 2000 levels by 2050 globally, with emissions peaking by 2015. The lack of an agreement in Copenhagen means we will almost certainly miss the 2015 inflection point, and that our chances of meeting the critical long-term goal are just as low.

Indeed, even the most optimistic IPCC scenario—calling for aggressive efficiency improvements and one-third renewable energy generation by 2050 and 80% by 2100—still results in atmospheric CO2 levels of 550 ppm or higher (because these improvements are swamped by the overall growth in energy use and other activities that produce carbon). And, because this is the most optimistic scenario, we are extremely unlikely to reach even that level.

To offset the increasing CO2 levels, we urgently need to go beyond the goal of achieving carbon neutrality (by, for example, capturing industrial carbon emissions). We must actually become carbon negative, removing CO2 from the atmosphere faster than we are putting there.

Of course, trees act as carbon sinks, but because they take time to sequester carbon and because we are uprooting and burning far more trees than we are planting, we must find additional solutions to our carbon overload outside of the forestry sector.

To date, most of the proposed solutions—such as seeding the oceans with iron to spur carbon-eating phytoplankton growth or flooding the atmosphere with sulfur dioxide to reflect sunlight—involve potentially unpredictable and dangerous geoengineering. What's necessary, then, are controllable solutions that don't disturb ecosystems, and are economically and technically feasible on a global scale.

A number of companies are already developing such carbon-negative technologies that capture CO2 directly from the air. A couple of the more promising innovations include:
..:: Biochar: A fine-grained, highly porous charcoal, biochar is produced through the gasification of biomass. According to the International Biochar Initiative, "the carbon in biochar resists degradation and can sequester carbon in soils for hundreds to thousands of years. Oils and gases co-produced with biochar can be used as fuel, providing clean, renewable energy. When the biochar is buried in the ground as a soil amendment, the system can become carbon negative."

..:: Air capture: This approach reacts CO2 with various sorbent materials that CO2 binds to. While it requires energy to capture CO2 in this way, some entrepreneurs are exploring how to do this using the readily available process heat created by many traditional and renewable power generation technologies and industrial processes. This would allow carbon to be captured anywhere in the world there is process heat (almost everywhere) and where the CO2 can be sequestered or usefully exploited (e.g., combining it with oxygen and hydrogen to create fuel). This, in turn, creates more opportunities for developing nations to reduce atmospheric carbon, a critical component of any global climate agreement. (Disclaimer: Nicholas Eisenberger is affiliated with Global Thermostat, a company pursuing this technology.)
To become carbon negative, we need a multifaceted approach that accelerates technology development, establishes favorable policy mechanisms, provides the necessary capital, and effectively communicates the challenge—and opportunity.

On the policy front, for example, air capture or similar approaches should be given carbon reduction credits under the Clean Development Mechanism or its analog under the international agreement that ultimately passes after Copenhagen. On the financial front, the US Department of Energy recently announced it was allocating $2.4 billion for carbon capture and storage research, and for the first time specified that "CO2 capture from the atmosphere" was eligible for funding. This is an important stake in the ground, but significantly more funding will be required by other international players. This should be seen as an investment, not just a cost. The development of new markets for cleantech holds tremendous potential to help spur economic recovery on a global scale, and carbon-negative technologies that protect the planet are some of the most valuable investments we can make.

We hope at least some of the massive attention, intelligence, and political power that will be concentrated in Denmark over the next two weeks will be focused on connecting business leaders with policymakers, and investors with innovators around solving the carbon negative challenge. Recognizing the importance of carbon negative technologies—and laying the groundwork for their development and deployment—is something positive that the global leaders in Copenhagen still have time to do.

..:: Provided by Harvard Business — Where Leaders Get Their Edge

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Praia Grande (SP): Secretária garante que obras do Onda Limpa serão entregues em janeiro

As obras do Programa Onda Limpa deverão ser entregues em janeiro do próximo ano. A informação foi divulgada pela secretária do Estado de Saneamento e Energia, Dilma Pena, que esteve nesta segunda-feira para vistoria das obras na região.

Dilma também garantiu que entre 2010 e 2012 o índice de mortalidade infantil na região "vai diminuir sensivelmente por conta das obras de tratamento de esgoto". Se isso ocorrer, a região poderá finalmente perder o status de campeã de mortes no Estado.

A secretária disse que o cronograma de construção está em dia e que será possível o Governo do Estado cumprir o compromisso assumido com a população da Baixada Santista de inaugurar as setes novas Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs) nas cidade de Bertioga, Guarujká, Cubatão, Mongaguá, Itanhaém e Peruíbe (com dois equipamentos, e as duas estações em pré-condicionamento de Esgoto (PEC), sendo uma em Santos e outra em Praia Grande.

O Programa Onda Limpa é realizado pelo Governo do Estado de São Paulo por intermédio da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo). "Esse projeto de implantação de coleta e tratamento de esgotos atenderá o morador e turista. Essa vistoria é para verificar se o cronograma está em dia. Essas obras serão entregues em janeiro de 2010. O sistema de coleta continuará até o primeiro semestre de 2011 até que todas as residências estejam conectadas a esse sistema", explicou Dilma.

..:: Fonte: A Tribuna On-line.

Brasil quer inserir etanol e biodiesel nas discussões da de Copenhague

O governo do Brasil se esforça para inserir as discussões sobre o etanol e o biodiesel como alternativas para a redução do efeito estufa durante os debates da 15ª Conferência das Partes da Convenção do Clima (COP-15), que ocorrerá de 7 a 18 de dezembro, em Copenhague. Com isso o Brasil espera atrair fornecedores e clientes para os produtos.

Os argumentos brasileiros se baseiam na capacidade do etanol de emitir nove vezes menos gases de efeito estufa em comparação a outros combustíveis, além de ser produzido a custos mais baixos do que os tradicionais. As discussões serão realizadas na próxima terça-feira.
"Mesmo na pior das hipóteses, a produção de biocombustíveis é melhor do que a gasolina. O nosso é melhor ainda. Nós não somos contra o etanol (vindo de outros países). Há espaço para tudo. Por pior que seja produzido o biocombustíveis, tem de ser melhor do que a gasolina.", afirmou o diretor do Departamento de Energia do Ministério de Relações Exteriores, André Corrêa do Lago.
A rodada de discussões sobre etanol será conduzida por dois embaixadores brasileiros e mais três especialistas da área de biocombustíveis. Haverá, ainda, representantes dos Estados Unidos e da Suécia.

Para mostrar na prática as vantagens do produto, o empresário gaúcho Eduardo Malmann apresentará seu projeto sobre miniusinas de etanol cuja produção é voltada para a eletricidade e os combustíveis.

As organizações não governamentais norte-americanas Nature Conservacy e Project Gaia vão apresentar seus programas utilizando o biocombustível como alternativa para a redução do desmatamento e melhoria da qualidade de vida. "Soja, etanol e celulose vão apresentar o compromisso de não desmatamento", afirmou Corrêa do Lago.

O diplomata afirmou que o objetivo do Brasil é atrair a atenção dos países em desenvolvimento, como os africanos, que necessitam de alternativas baratas para adesão ao Protocolo de Quioto - que determina que até 2012 seus signatários reduzam as emissões combinadas a níveis 5% abaixo dos índices de 1990.

No último dia 30, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva admitiu que as negociações em Copenhague podem não avançar tanto como se esperava. "Eu sempre trabalho com a hipótese de que nas negociações nós deveríamos chegar a alguns números, que não seja tudo o que algum individualmente quer, mas que seja possível construir. É assim que a gente negocia, é assim que a gente faz política e vamos continuar trabalhando", disse.

..:: Fonte: Valor On-line

Edital sobre o trem-bala vai à consulta pública na próxima semana

Na próxima semana, a minuta de edital e o contrato para construção do trem de alta velocidade (TAV) que ligará o Rio de Janeiro (RJ) a Campinas (SP), passando por São Paulo (SP), será colocado em consulta pública na internet.

A consulta publica terá duração de um mês. Em janeiro serão realizadas audiências públicas sobre o empreendimento e no início de fevereiro publicado o edital da obra. As propostas apresentadas pelas empresas interessadas serão abertas no final de maio.

O cronograma foi traçado em reunião entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ministros na manhã de hoje. Nesse processo de licitação serão levados em conta a transferência de tecnologia e a menor tarifa a ser cobrada dos passageiros. A empresa ou consórcio vencedor ficará responsável pela construção e terá a concessão do serviço pelo período de 40 anos.

O TAV faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e no último balanço do programa aparece orçado em R$ 34,6 bilhões com previsão de conclusão para 2015.

Em maio, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, havia dito que o trem representará ganhos para o Brasil em termos de transferência de tecnologia e afirmou não estar descartada a possibilidade de que posteriormente o trem se estenda para outras localidades. A ministra falou também sobre a possibilidade de criação de uma estatal para administrar a implementação do trem-bala.

..:: Fonte: Valor On-line!

Conferência do clima começa com propostas insuficientes

Por: Daniela Chiaretti - Valor On-line!

A maior conferência climática da história começa hoje, em Copenhague, a capital da Dinamarca, com 20 mil delegados de 192 países, enorme expectativa e uma coleção de impasses. Os mais conhecidos pontos de tensão são as metas de redução de gases-estufa e a total falta de recursos financeiros sobre a mesa para que as nações mais pobres se adaptem aos efeitos da mudança do clima e criem economias de baixo carbono. A lista de metas é desigual, leva em conta pontos de partida diferentes e uma matemática de emissões pouco transparente. E o maior problema é que essas metas estão bem aquém do que os cientistas dizem ser necessário para evitar o aquecimento excessivo do planeta.

Os Estados Unidos, por exemplo, têm falado em cortes de emissão de 17% em 2020 em relação a 2005. O bloco da União Europeia, pioneiro na apresentação de números, promete 20% em 2020 em comparação a 1990 e 30% se " outros " os seguirem - os outros são certamente os EUA e, talvez, a China.

Mas os números americanos transportados para a mesma base indicam uma ambição bem menor que a europeia - o corte seria de 3% em relação ao que o país emitiu em 1990. Isso representa até menos do que os EUA fariam se tivessem ratificado o Protocolo de Kyoto e cumprido a meta da ocasião, de 7%.

Como cortes nas emissões têm um custo econômico, os europeus se irritam com a tímida promessa americana.

Outro ponto de atrito no mundo dos ricos é que a meta dos EUA não cobre todos os setores de sua economia - a agricultura, por exemplo, está de fora.

No front das grandes economias emergentes também há uma babel de percentuais. No mês passado, Brasil, China e Índia anunciaram sucessivamente suas propostas de redução de gases-estufa, o que faz com que suas delegações cheguem fortalecidas hoje a Copenhague.
O Brasil se antecipou prometendo de 38% a 42% de corte na tendência crescente de emissões até 2020. Isso significa 15% de redução, em 2020, em relação aos níveis de emissão de gases-estufa de 2005, e seria conseguido diminuindo radicalmente o desmatamento na Amazônia (em 80%) e no Cerrado (40%).
China e Índia indicaram outro parâmetro. Pequim prometeu 40% a 45% de corte na intensidade de emissões em 2020 em relação a 2005 - trata-se de uma medida que leva em conta o custo energético por unidade de PIB. Acontece que, se a China mantiver o ritmo de crescimento econômico da última década, suas emissões crescerão 130%, o que é uma catástrofe para o clima. "Isso quer dizer que se trata de um esforço pequeno para a China? Certamente não" , diz Tasso Azevedo, consultor do Ministério do Meio Ambiente do Brasil. "Mas não é suficiente para o planeta. E, se não existirem metas mais ambiciosas, não vamos conseguir alcançar o que o mundo precisa" , conclui ele.

Na semana passada, ao anunciar as metas indianas, o ministro do Meio Ambiente da Índia, Jairam Ramesh, traduziu parte do impasse que existe quando os países apresentam seus números. "As emissões per capita indianas são muito baixas, as de vocês (os países ricos), muito altas" , disse. Cada indiano, segundo dados do governo, emite 1,2 tonelada por ano. Isso é quase 25% da média mundial, o que explica a resistência do país em prometer metas, mesmo em base voluntária. A Índia anunciou uma redução na intensidade de carbono (uma medida que relaciona a emissão de gases-estufa por unidade de PIB) de 20% a 25% em 2020 sobre os níveis de 2005.

"A Índia não causou o problema do aquecimento global, mas em Copenhague queremos mostrar que somos parte da solução" , disse Ramesh usando as mesmas palavras habituais aos membros do G-77, o heterogêneo grupo dos países em desenvolvimento mais a China. A Índia deve perseguir seu compromisso com padrões obrigatórios de emissões veiculares em 2011, um monitoramento constante do estado de suas florestas ("que absorvem atualmente 10% das nossas emissões", segundo o ministro) e reformar metade das suas usinas térmicas a carvão para que passem a usar "tecnologias limpas".

A África do Sul anunciou ontem que quer cortar 34% de suas emissões, em 2020, em relação à tendência crescente de um país que ainda tem que se desenvolver para tirar sua população da pobreza em que se encontra.

Pelos industrializados, a maior promessa é a da Noruega, de 40%.

Mas todas as metas, em conjunto, são muito inferiores ao que a ciência diz ser necessário para combater as mudanças climáticas. Segundo o relatório do IPCC, o braço científico da ONU, divulgado em 2007, a redução de gases-estufa feita pelos países ricos deveria ser de 25% a 40% entre 2013 e 2020.

Como as previsões dos efeitos do aquecimento parecem estar acontecendo mais rápido do que o previsto, muitos cientistas, ambientalistas e também o grupo do G77 mais a China pressionam por reduções de 40%. Pelos cálculos do WRI, o World Resources Institute, uma espécie de think-tank das energias alternativas, as propostas apresentadas até agora indicam uma redução de apenas 10% a 24%.

"Ainda precisa ser avaliado o impacto das declarações dos países sobre a meta estabelecida em Áquila" , diz Luis Gylvan Meira Filho, pesquisador-visitante do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo. Ele se refere ao compromisso assinado em julho deste ano por líderes do G8 e das grandes economias, na Itália. Ali, acertaram segurar a mudança do clima em 2º C em 2100, o que evitaria grandes catástrofes climáticas." Mas, pelos números que tenho visto, estamos indo na direção correta."

"Trata-se do velho jogo de pôquer de sempre" , avalia Marcelo Furtado, o diretor executivo do Greenpeace-Brasil.

Nos últimos movimentos dos países, o mais surpreendente, na sua avaliação, foi a promessa japonesa, que saltou de 8%, em junho, para 25% com o novo governo. "É muito interessante para ilustrar como a política tem a ver com a questão climática. No Japão não foi a economia que mudou. Ali o que mudou foi a liderança" , afirma ele.

Mais de 100 líderes são aguardados em Copenhague na semana que vem, para dois dias de cúpula. Espera-se que, com sua chegada, o clima esquente na gélida capital dinamarquesa.